Os Sertões de Euclides da Cunha
Esse grande escritor fez feições entre variedades de livros que representavam características brasileiras bem marcantes.Um exemplo foi esse livro chamado "Os Sertões", que visava retratar os sertões e políticas de nosso país, o Brasil!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Euclides Rodriguez da Cunha
Euclides Rodrigues da Cunha Nasceu em Cantagalo, 20 de janeiro de 1866 e morreu no Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909 aos 43 anos á tiros após tentar matar o jovem militar Dilermando de Assis que era amante de sua esposa Ana Emília Ribeiro. Foi um escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro, possuía bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais, estudou no Colégio Pedro II e se formou na Academia Brasileira de letras.
Os Sertões e Suas perspectivas
Guerra de Canudos
A chamada Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto entre um movimento popular de fundo sócio-religioso e o Exército da República, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil.
O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Inicialmente, em Canudos, os sertanejos não contestavam o regime republicano recém-adotado no país; houve apenas mobilizações esporádicas contra a municipalização da cobrança de impostos. A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com uma nova cidade independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo local passaram a acusá-los disso, ganhando, desse modo, o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra o arraial de Canudos e os seus habitantes.
O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Inicialmente, em Canudos, os sertanejos não contestavam o regime republicano recém-adotado no país; houve apenas mobilizações esporádicas contra a municipalização da cobrança de impostos. A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com uma nova cidade independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo local passaram a acusá-los disso, ganhando, desse modo, o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra o arraial de Canudos e os seus habitantes.
Estilo Literário
Considerada uma obra pré-modernista, o estilo de Os sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras as repete reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com freqüência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor. Pode ser entendido como uma obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana.
Embora vários autores sejam classificados como pré-modernistas. este (Euclides da cunha) não se constituiu num estilo ou escola literária, dado a forte individualidade de suas obras, mas essencialmente era marcado por duas características comuns:
1. conservadorismo - trazia na sua estética os valores parnasianos e naturalistas;
2. renovação - demonstrava íntima relação com a realidade brasileira e as tensões vividas pela sociedade do período.
1. conservadorismo - trazia na sua estética os valores parnasianos e naturalistas;
2. renovação - demonstrava íntima relação com a realidade brasileira e as tensões vividas pela sociedade do período.
O estilo ousado de Euclides, seu estilo dramático, expresso na obra, constitui-se numa denúncia, demonstrando também o lado jornalístico do autor, refletido na obra.
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